AUDICOM-MT emite nota de repúdio a medidas adotadas pelo prefeito de Colíder contra auditor

O presidente da AUDICOM – MT (Associação dos Auditores e Controladores Internos dos Municípios do Estado de Mato Grosso), emitiu nota de repúdio ao prefeito do município de Colíder, Noboru Tomiyoshi, por medidas adotadas contra o auditor interno do município Carlos Frederico de Oliveira. 

Conforme a nota, o executivo de Colíder abriu processo administrativo disciplinar contra o auditor, a medida foi recebida pela AUDICOM como perseguição devido ao servidor realizar denúncias de irregularidades. 

O processo administrativo foi movido em virtude do auditor ter filmado servidora cuidando dos cabelos em horário de expediente. 

Conforme a nota, o processo administrativo ainda utilizou-se de outra justificativa para ser implantado, o episódio envolvendo um técnico de informática que teria acessado o computador do auditor, fora de horário de expediente com a premissa de instalar um anti-vírus. Fato que foi questionado pelo auditor. 

O presidente da AUDICOM, Herbertt Vilarruel, diz na nota que a associação não ficará inerte e acompanhará de perto os desdobramentos do “estranho” processo administrativo disciplinar. 

Outro lado 

Em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura de Colíder, fomos informados que o fato segue sendo apurado, que o servidor preferiu levar o caso para as redes sociais e mídia ao invés de tratar internamente e que o secretário de Administração, Planejamento e Fazenda Vanderlei Borges, assim se pronunciou. 

“O processo administrativo foi instaurado porque até mesmo antes disso já haviam fatos sobre a conduta desse servidor (Controlador Interno) que justificavam e estávamos aguardando. Mas essa atitude dele de levar informações internas para as redes sociais, fere o que está previsto tanto no estatuto dos servidores quanto nas normativas que regem a atividade de auditor, que é o sigilo das informações. O servidor será ouvido por uma comissão e depois as medidas cabíveis serão tomadas. Se houver necessidade, a comissão pode pedir o afastamento do servidor enquanto transcorre o processo administrativo”, pontuou Vanderlei. 

A comissão que investiga o caso pediu o afastamento do mesmo até que as coisas fiquem esclarecidas. 

O prefeito aguarda os resultados desse processo administrativo. 

Confira Nota de Repúdio da AUDICOM/MT:  


Fonte: Noticia Exata

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